Olimpíadas
Depois da Copa do Mundo de Futebol, as Olimpíadas! Seria para ninguém colocar defeito, não fosse tudo de confuso, nebuloso, mal feito e fora de hora.
Enfim, elas chegaram. Agora é torcer e fazer o possível para ser um sucesso. O mundo estará vendo o Brasil pela televisão nas próximas três semanas. Que o que o mundo vir seja bom e inspirador para quebrar a sequência de violência e barbárie que enluta os mais diversos países, em todos os cantos do planeta.
Olimpíada complicada, com zika vírus, violência, polícia mal paga, bandidos poderosos, risco de atentados, obras sob suspeita, doping, doping e doping, e a Rússia quase fora. Enfim, cenário para preocupar os organizadores, que já descobriram que a festa vai custar caro e no final pode faltar dinheiro.
Pode mais quem chora menos. Agora é nas pistas, nas quadras, nos estádios, nas piscinas, no tatame, nas argolas.
O Brasil sonha alto. Tem quem diga que é possível, tem quem duvida. Tanto faz, agora não tem mais o que achar. É ver e torcer para conseguirem o máximo e o máximo ser suficiente para fazer bonito.
Ficar entre as dez maiores potências esportivas não é para qualquer um, muito menos para um país que não investe em quase nada que não seja futebol. Onde o Governo nunca planejou ou incentivou a prática de esportes nas escolas. Onde faltam centros de treinamentos, quadras, piscinas e treinadores preparados.
Tanto faz, agora é hora de torcer pelo Brasil. Fazer dos limões, da crise, da bandalheira e da falta de seriedade política, uma limonada, na qual a bandeira nacional suba e nosso hino toque, comemorando a vitória da superação, do esforço e da vontade de vencer. Dá-lhe Brasil!
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