Penteado Mendonça Advocacia

Herdeiro de uma tradição jurídica iniciada em 1860.

PT | EN

Insira abaixo seu e-mail caso deseje fazer parte do nosso mailing:

Estamos à disposição: contato@pmec.com.br 11 3879.9700

Crônicas & Artigos

em 15/05/15

O verde e a educação

O mundo vegetal fica triste, sente pena, se comove, mas honestamente quer que a educação vá torcer para o Palmeiras na próxima decisão do Campeonato Paulista de Futebol.

Não que o verde não sinta na pele as consequências diretas da queda alucinada da educação brasileira, que vai crescendo a passos largos em todos os níveis da vida estudantil, que descobriu que promessas foram feitas para serem quebradas e por isso parte dos alunos vai ficar de fora, chupando o dedo em vez de estudar.

Nada de novo num país administrado pelos nossos atuais governantes. Se há algo que eles fazem bem é mentir. Deslavadamente, disfarçadamente, envergonhados, sem vergonha nenhuma, tanto faz, eles mentem e os estudantes estão descobrindo isso da forma mais doída possível: ficando fora das salas de aula que lhes foram prometidas.

O fantástico é que o slogan da hora diz que somos a Pátria Educadora.

Como podemos ser a pátria da educação se a Presidente da república, de quem se espera o exemplo, se diz “presidenta”, uma palavra que não existe na língua, mas foi adotada por decreto?

O que esperar de uma nação na qual os Ministros de Estado falam errado de propósito para agradar a Presidente? Na qual a formação dos professores é fraca, o desprestígio da categoria uma constante e a remuneração uma piada?

Pátria educadora é pátria sem miséria. É verdade. É por isso que Suécia, Grã-Bretanha, França, Japão e dezenas de outros países não têm miséria. Neles, oferecer educação de qualidade é função básica do Estado e assunto tratado como coisa séria. Aqui, educação ruim é slogan de campanha mentirosa. E tentativa de doutrinação política.

Voltar à listagem