O resgate de Celso Pitta
Já escrevi sobre o tema, mas é importante insistir. Durante alguns anos, ninguém teve dúvidas, a pior Prefeita de São Paulo, pelo menos no passado visível, era Luiza Erundina. Sua gestão chegou próximo do desastre. O que não se imaginava é que ela fosse resgatada.
Celso Pitta, veio, viu e venceu. Passou feito um rolo compressor sobre o que Luiza Erundina havia feito, deixando a ex-Prefeita no chinelo, comendo poeira, vendo o tufão desaparecer na distância, largando pra trás a cidade em frangalhos, como se o furacão Geny passasse sobre nós com a fúria dos deuses correndo solta para mostrar que quem manda são eles.
Mais uma vez, o paulistano dormiu convencido de sua verdade: Celso Pitta era pior do que Luiza Erundina e tinha ido embora. A cidade podia respirar aliviada, não tinha como ficar pior, pelo menos no horizonte visível.
De repente, o céu ameaçou cair nas nossa cabeças. Thor, Odin, Zeus e Baal pareciam haver unido forças para mais uma vez castigar o paulistano, provavelmente, por sua arrogância e vontade de tocar em frente, tanto faz se com chuva ou tempo bom.
Marta Suplicy veio com a força dos maremotos causados pelos terremotos submarinos. Um tsunami devastando o que encontrava pela frente, que só não tomou o lugar de Celso Pitta porque, seguindo antiga tradição paulistana, plasmada no Anhangabaú, construiu dois túneis que nos momentos críticos se transformam em piscinões. Ela bateu na trave, mas não chegou lá.
A glória indiscutível de tomar o primeiro lugar de Celso Pitta cabe ao Prefeito que sai. Com mais de 90% dos eleitores dizendo chega, a administração Fernando Haddad entra para a história como a pior entre as piores. Nem a CET, com toda a sua incompetência, chega perto do conjunto da obra. Se Deus quiser, vai demorar muito para ele perder a coroa.
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