O partido ajuda a prefeitura
Nada é mais gratificante do que ver ações conjuntas, movidas por crenças inabaláveis, como a manutenção do poder a qualquer custo, ou incompetências recorrentes, em todos os níveis de governo, administrados por um mesmo partido político.
É o que acontece no Brasil. Com os desastres praticados pela administração da Mulher Sapiens, intitulada Pátria Educadora, e responsável pela teoria da relatividade invertida, onde as paralelas se encontram no começo, a crise come solta, empurrada por pedaladas que esconderam mais de 40 bilhões de reais em rombos do Governo Federal.
Pra não falar na estúpida destruição do álcool brasileiro, esmagado por uma ação que custou mais de 50 bilhões de reais para a Petrobrás, contribuindo com peso muito maior do que o da corrupção para a desmoralização de uma grande companhia.
Quem acha que é pouco, é só olhar os patamares da inflação, prontinha para passar a barreira dos 10% ao ano. Ou a taxa de juros, a queda nas importações, o sucateamento da indústria brasileira e a falta de visão estratégica, que nos condenou a ficar fora de todos os acordos comerciais importantes.
De outro lado, é ver a quantidade de membros do partido na berlinda, acusados dos mais variados crimes. Ou a cara daqueles que participaram da caixinha para pagar a multa do Zé Dirceu.
Mas a sinergia é intergovernamental, também. Ao contrário do que a Prefeitura de São Paulo afirma, a queda no número de mortos no trânsito não é por causa das reduções patéticas das velocidades, mas porque, com a crise, o desemprego e o preço do combustível diminuiu o número de carros nas ruas. É o PT federal contribuindo para o sucesso do PT municipal na preservação de vidas no trânsito paulistano.
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