O nó tem explicação
Pra quem acha que não, o nó tem explicação. É só olhar o jeito que a CET deu no final das faixas de ônibus e na tragédia decorrente para ver que o resultado não poderia ser diferente do caos espelhado pelas ruas.
Você segue por uma avenida com quatro e até cinco faixas e, de repente, sem aviso, cai num trecho onde elas se estreitam, uma entrando na outra, para se transformarem em duas, porque a terceira é uma superfaixa de ônibus.
Exemplo prático? É só circular pela Dr. Arnaldo em direção da Alameda Santos. O viaduto em cima da Rebouças mostra como a coisa funciona, ou melhor, como não funciona.
Quem pretende aprimorar os estudos sobre o tema pode seguir pela Avenida São Luiz. Nela as faixas para ônibus estão pintadas dos dois lados, nas duas pistas. E várias outras avenidas também têm este tipo de aberração.
Como a ordem é transformar os carros nos grandes vilões da cidade, para completar, estão pintando faixa para bicicleta como jabuticaba em outubro, sem lembrar que tem comércio nas ruas.
De alto a baixo, por todos os lados, as faixas estão lá. Algumas quase bem pintadas, mas, na média, o serviço é muito ruim.
Ruim como o acabamento da faixa de ônibus na Avenida Ordem e Progresso até a Ponte do Limão. Dá vergonha da obra recém-terminada, com uma tira de asfalto mal colocado nivelando a pista de ônibus ao resto da avenida.
O triste é que, cada vez mais, é assim que a cidade vai ficando. Onde se olha tem buraco. Onde se passa tem lixo, aonde se vai, não se chega.
Mas os bem aventurados e nossas autoridades municipais, esses vão de helicóptero e dizem que pra eles está tudo bem.
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