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Crônicas & Artigos

em 23/06/16

O museu da Santa Casa

A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo não é apenas o maior hospital filantrópico do país, é também um dos mais antigos. Sua fundação remonta ao século 16 e foi o primeiro hospital de São Paulo, sendo responsável pela fundação da atual Faculdade de Medicina da USP e, depois, da Faculdade de Medicina da Santa Casa, as duas avaliadas entre as melhores escolas de medicina do país.

Além da construção, manutenção e administração de seus hospitais, a Santa Casa também desempenhou e desempenha uma série de outras atividades de cunho eminentemente social.

São os princípios da “Misericórdia” que a levam a fazer isso, nos exatos termos do compromisso original da primeira Santa Casa do mundo, inaugurada em Lisboa, no final do século 15.

Em função da idade e de sua vasta atuação no atendimento à saúde e à vida, a Santa Casa de São Paulo é detentora de um grande acervo de objetos, livros, cartas e documentos, que foram estruturados para constituir seu Museu e mostrar ao público a evolução da medicina paulista e, ao mesmo tempo, a história da Santa Casa.

É no museu que está a célebre “Roda dos Enjeitados”, um aparelho que ficava num de seus muros, por onde as mães que não queriam os filhos, anonimamente, os passavam para os cuidados da Irmandade, colocando-os no interior da roda e girando-a para que a criança fosse retirada do outro lado, pelas freiras que cuidavam dos órfãos sob responsabilidade da Santa Casa.

Além da “Roda”, o Museu apresenta uma coleção impressionante de instrumentos médico-cirúrgicos que valem a visita.

Neste momento, o Museu está com a exposição “A trajetória de Lilly Ebstein Lowenstein – entre Berlim e São Paulo”. Vale a pena ver.

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