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Crônicas & Artigos

em 17/03/16

O campeão mostra como é

Com uma defesa imbatível, composta por Ganso e Michel Bastos, e um ataque arrasador, nos pés precisos de Lucão e Bruno, não tem como ser diferente, o São Paulo é imbatível na arte de atacar para trás.

É a bola chegar no meio do campo e, rápido como as águias, Ganso toca de lado, encontra Michel Bastos e tudo volta para o começo, ou melhor, para a direção do gol são-paulino, onde o goleiro faz o que pode, quando pode, mas não consegue, no mais das vezes, parar a dupla de ataque, os infernais Lucão e Bruno, capazes de jogadas de arrepiar, seja no chute certeiro, seja servindo o centroavante do time adversário.

Pode mais quem chuta mais. E ganha o jogo quem marca mais gols. Simples assim. Não tem erro, não tem conversa. Marcou mais, ganhou; marcou menos, perdeu.
É a marca do esporte bretão, a diferença que faz o futebol o espetáculo mais assistido no mundo.

No futebol a adrenalina corre solta o jogo inteiro, exceto nos jogos do São Paulo, onde o marasmo, a falta de iniciativa e o absoluto desinteresse só abrem espaço para o time, em momento inspirado, atacar para trás, coeso, em bloco, maciço, feito as falanges gregas nas campanhas de Alexandre, o Grande.

A bola chega no meio de campo, em passes articulados pela defesa tricolor, e volta. Volta em jogada de craque, seja pelos pés de Ganso, seja pela cabeçada de Michel Bastos.

Não há erro, não há falha. Recuada, a bola segue o rumo do gol são-paulino com a sede dos que atravessam desertos sem água e a certeza dos que acreditam na pomba da paz.

É então que, em momento iluminado, surge o pé de Lucão, o joelho de Bruno e o gol. Gol de placa, indefensável, fatal, definitivo.

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