Notícia boa vende crônica
A Polícia Militar é sistematicamente acusada por fazer e por não fazer. As críticas variam de intensidade, seriedade e razão de ser. As mais recentes foram por causa do alto número de pessoas mortas em confrontos com os policiais. Não sei se todas as mortes são justificadas, precisa investigar, mas vale lembrar o armamento dos bandidos.
Foi-se o tempo do 38 enferrujado, carregado com munição velha. Hoje, bandido que se preza vai de AK47, AR15 e metralhadoras H&K.
E atiram sem a menor cerimônia, pra cima, em quem está passando perto e na polícia. Contra a força bruta a polícia tem que usar a força bruta. Ou será que alguém imagina que os bandidos de São Paulo gostariam de conversar, como a presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu economia sugeriu que se fizesse com os terroristas do Estado Islâmico?
Eu não tenho procuração para defender a corporação, mas, sem a Polícia Militar, a alternativa seria muito pior.
Mas tem outro lado que é pouco lembrado, ainda que atração de programa da TV a cabo, que mostra como ele funciona e sua importância para os moradores da cidade.
Os helicópteros Águia prestam um serviço único, comparável ao que existe de melhor no mundo, pousando em praticamente todos os lugares para salvar vidas em situação de vulnerabilidade extrema.
Para eles não existe tempo ruim. Vão aonde lhes dizem pra ir, muitas vezes voando no limite, o que mostra a competência das tripulações e a qualidade dos equipamentos.
Não tenho ideia de quantas pessoas devem a vida à coragem e ao profissionalismo desses policiais. Mas São Paulo teria muito mais mortes se eles não voassem diuturnamente com a missão de salvar vidas.
Quer dizer, a polícia que mata também salva.
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