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Crônicas & Artigos

em 23/12/16

Natal

O ano foi duro. Quem disser que não foi viveu em outro planeta. Foi duro para os brasileiros honestos e para os brasileiros desonestos, pela primeira vez com o deles na reta e a ameaça séria de irem para a cadeia.

Se Papai Noel queria dar um belo presente para os brasileiros, ele o fez e na medida certa. Saber que a corja de ladrões que nos tunga há décadas está indo para a cadeia é ótimo.

Ver as cenas na televisão é melhor ainda. Até porque a canalha que vota de madrugada, quando o país está de luto, abalado por uma tragédia, não merece mais que cadeia.

Antigamente seriam chicoteados em praça pública e alguns supliciados na roda ou esquartejados porque roubaram a esmola dos pobres, o dízimo dos hospitais, o dinheiro das escolas.

Mas agora é Natal. Momento de reflexão. De pesar o bom e o não tão bom, o que aconteceu no ano, as dificuldades e a chance de ultrapassá-las. O que foi feito, o que não foi feito, o que foi esquecido, o que foi deixado para depois.

Todos tivemos momento bons e momentos ruins. Na vida, as coisas acontecem assim. Ninguém sabe sua hora, nem sua vez. Deus não costuma colocar cavalo arreado pra gente montar mais que uma vez. É pegar ou pegar. Não tem segunda época.

Mas agora é hora de parar, descer do mundo, encostar num barranco com sombra e fazer um balanço. Será que valeu a pena?

Acertamos mais do que erramos? Mesmo com a dureza do mundo, sobrou alguma ternura, um pouco de afeto? Um olhar amigo?

O que importa é isso. Hoje é Natal. É hora das contas fecharem de forma positiva. Onde a generosidade e a misericórdia somem para, no ano que vem, que também será duro, estendermos a mão. Agora, Feliz Natal

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