Milimetricamente revisto
Todos sabem por experiência própria: o Brasil foi milimetricamente feito para dar errado. Como quem fez o desenho era competente, estamos caminhando firmes na rota do desastre.
E quando alguém tem a petulância de mudar o jogo, nos dando uma tênue esperança de que pode melhorar, que tem jeito, que o desastre não é uma certeza, imediatamente surge um monte de gente para recolocar o trem nos trilhos do fracasso.
O grande legado da gestão Temer, que poderia ter feito mais, não fosse atropelado da forma como o foi, foi a Reforma Trabalhista. Reforma trabalhista indispensável para o país ter o mínimo de competitividade, de lógica, de segurança jurídica.
Reforma que começa a dar frutos e, por isso, está sendo torpedeada de todas as formas, por todos os lados, a começar pelo Judiciário, que deveria dar o exemplo e aplicar a lei, mas volta e meia faz o contrário: faz o que pode para atrapalhar, melar, fazer a vaca ir pro brejo.
É que, no mundo dos funcionários públicos privilegiados e outros nababos com vantagens indecentes pagas pelo contribuinte, as dificuldades do mundo real são tão estranhas quanto o Gato de Botas ou o Onço Viúvo das Caçadas de Pedrinho.
Mas não são apenas alguns juízes do Trabalho que estão solapando a Reforma. Não, o estrago é muito maior e mais profundo. O Congresso está entrando de sola e alguns candidatos, aos mais variados cargos nas próximas eleições – que sabem que a Reforma é indispensável para termos uma chance – já começam a pipocar e mostrar que a canalha é mais ou menos a mesma, tanto faz o partido.
Não é por outra razão que temos vários políticos se encontrando na prisão. De verdade, são ladrões, covardes ou inimigos da pátria.
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