Mais do mesmo pode acabar em menos
A resposta do governo para os quase 2 milhões de brasileiros que foram para a ruas protestar contra tudo de errado que está aí foi no mínimo patética.
A entrevista dos ministros logo depois da manifestação em São Paulo foi surreal. Um falava o que o outro desfalava. E nenhum dizia nada. O resultado foi o panelaço que tomou conta da noite em várias cidades.
Pior foi a entrevista da presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu economia. Ela atingiu níveis únicos de falta de realidade. Ou então a presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu economia estava falando de outro país, quem sabe o Chade ou a Libéria.
Para completar, o governo enviou para o Congresso um pacote anticorrupção sublime, para não dizer vergonhoso. É tão ruim que o próprio pacote tem vergonha dele mesmo. Por isso, não vai além da receita gasta na campanha eleitoral, o maior estelionato da história do Brasil. Este sim, jamais visto antes, em nenhum momento, bom ou ruim.
O curioso é que a ideia do governo é combater ele mesmo e seus aliados. Afinal, os corruptos até agora ou são do partido da presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu economia, ou de partidos da sua base.
Fascinante ver o presidente do partido da presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu economia afirmando com cara angelical que seu partido não faz isso. Aliás, ele está certo, o partido não faz mesmo.
Quem faz são os integrantes do partido. É só olhar os condenados do Mensalão. A maioria ou é do partido da presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu economia ou de partidos aliados ao dela.
Mas como disse um Ministro do Supremo Tribunal Federal: cadê os integrantes do Executivo metidos na bandalheira da Petrobrás? Ou será que acham que estão enganando todo mundo?
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