Enquanto isso, lá
O Brasil está no fundo da lata de lixo. O duro é que pode ser que ainda não tenhamos atingido o fundo verdadeiro. Que o estágio atual seja apenas um degrau na longa queda moral que diminui a nação, enche de vergonha o brasileiro e coloca como necessidade premente mudar as regras do jogo.
A degradação atingiu tal ordem que ninguém se horroriza ao ver roubarem merenda de alunos da rede pública, remédios e vacinas do SUS, dinheiro para pesquisa dos mais variados institutos.
Ninguém se horroriza com as barbaridades que vão aparecendo em todos os tipos de falcatruas, bandalheiras, golpes e o mais que possa ser inventado pelo ser humano para levar vantagem de qualquer jeito, às custas dos mais pobres e dos necessitados.
Ninguém se horroriza com o grau absurdo que atingiu a violência, a eficiência do crime organizado e a incompetência das autoridades.
Se o PT nos deixou algo positivo é que o quadro é tão ruim que a única cosia a fazer é mudar, ao custo que for, o mais rapidamente possível.
O SUS está completamente detonado. O país não tem vacinas básicas. A demagogia chegou num tal grau que votaram uma lei obrigando a distribuir um remédio para câncer sem a comprovação de sua eficiência.
O ensino é pífio. Os professores são diariamente agredidos por políticas sem qualquer interesse em valorizá-los. A grade escolar é um deboche. E a performance de nossos alunos, uma piada no mundo.
Os escândalos estouram todos os dias, em todos os lugares. Obras que deveriam estar inteiras caem aos pedaços, como acontece com os estádios da Copa, para não falar no deboche da ciclovia do Rio de Janeiro.
Enquanto isso, a Europa inaugura o maior túnel do mundo. Os Estados Unidos aprimoram seu ensino. A Ásia bate recordes de produtividade.
Vendo o que acontece aqui e lá, hoje, é muito triste ser brasileiro.
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