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Crônicas & Artigos

em 20/01/17

É Minas de novo na frente

Eu sou casado com mineira, então esta crônica não tem caráter pessoal de aversão ao estado, nem de vingança porque os paulistas foram traídos no Capão da Traição e, depois, em 1932. Também não há qualquer ranço corporativista contra a política do café com leite, vigente até 1930, desmontada por Getúlio Vargas, de quem Tancredo Neves se tornou próximo, pouco antes do suicídio.

Cada coisa no seu lugar. Como diria o grande Guimarães Rosa, posto o jogo na mesa, entre as várias mãos e demãos, ficou evidente que o perdedor era o estado de Minas Gerais e os causadores dos danos os próprios mineiros, ou melhor, alguns governadores mineiros.

Os desmandos no estado começaram no governo do neto de Dona Risoleta. Curiosamente, ele decidiu construir um centro administrativo para substituir a primeira cidade planejada para ser centro administrativo no Brasil.

Pelo que dizem, ao custo módico de 3 bilhões de reais, o Governo Aécio Neves construiu uma cidade administrativa, próxima de Belo Horizonte, que foi planejada para ser o centro administrativo do Estado.

De duas uma: ou Belo Horizonte foi um erro, escondido quase que por um século, ou tem alguma coisa estranha na construção da Cidade Administrativa alguns anos atrás.

Quem sabe seja por isso que, quando cobrei um amigo mineiro Aécio ter pedido a eleição presidencial em Minas Gerais, ele me respondeu: “perdeu porque a gente conhece ele”.

Daí pra frente, deu no que deu. Nem poderia ser diferente. Com o PT no comando, como sempre, sobrou para o trabalhador. Enquanto o governador compra helicópteros novos, o servidor fica na fila para tentar receber o salário. Bem feito pra nós todos. É o que dá insistir em votar mal.

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