É hora de vacinar
Pode parecer loucura, mas o Brasil está ameaçado de voltar a ter poliomielite e sarampo. Há anos as duas doenças saíram do rol de epidemias e doenças que matam milhares de brasileiros com regularidade impressionante.
As duas doenças podem ser controladas de forma simples e objetiva com a vacinação da população. Tanto que há anos não se manifestam.
É aí que mora o problema. Uma parte significativa da população brasileira, provavelmente porque não tem lembrança do que são e das consequências das duas doenças, está deixando de vacinar seus filhos e de se vacinar.
Não tem cabimento. É um assassinato. Com as vacinas à disposição na rede pública, sem qualquer dificuldade para serem aplicadas, sem filas ou outras amolações que poderiam afastar a população, não recorrer à vacina mostra o grau de deseducação por que passa a sociedade brasileira.
Simplesmente perdemos a noção de perigo. Não acreditamos que nossos filhos possam morrer ou ficar aleijados, como disse, textualmente, um portador das consequências da poliomielite numa entrevista para um canal de televisão.
O sarampo tem um rastro claro. Está entrando no Brasil trazido pelos venezuelanos que fogem de seu país e buscam refúgio especialmente em Roraima e no Amazonas.
A situação está séria, por isso o Governo corre atrás do prejuízo, acelerando da forma que pode a vacinação do maior número possível de pessoas. Nos dois estados.
A pólio ainda não voltou. E torço para que não chegue. Mas, a se manter os baixos índices de vacinação, o risco da sua volta é real e terrível. Pólio mata e aleija. Você quer esse futuro para seus filhos? Então, vacine.
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