E a saúde?
A palavra de ordem é educação. O Brasil precisa educação. Nossa educação está errada, não forma bons cidadãos, não forma bons profissionais, não forma a juventude que sai da escola antes de completar o segundo grau.
Sem educação o país não vai a lugar nenhum e as hienas que tomaram o governo de assalto continuarão a se esbaldar devorando a nação. Do filé ao pescoço tudo é roubável e o povo que se dane.
Educação é a mola, a palavra chave para mudar o que precisa ser mudado, para dar sentido ao projeto de país que nós deveríamos ter.
Meio século atrás, a Coréia do Sul era muito menos desenvolvida que o Brasil. Graças a investimentos maciços em educação, a Coréia é hoje um grande gerador de riquezas e bem-estar social, ao contrário do Brasil, que está estagnado em patamares piores do que os de 1970.
Ninguém discute, educação é a chave para muita coisa. Mas o país tem outra carência, tão ou mais séria do que educação. Saúde pública. Só que é o patinho feio da história e não tem nada que indique que o cisne negro vai crescer forte e saudável.
Saúde. O Brasil não tem saúde. Todos os indicadores estão piorando. Doenças erradicadas estão voltando, epidemias estão se espalhando, áreas em que éramos exemplo para o mundo estão sendo sucateadas.
Os hospitais estão lotados e os estoques baixos. O Governo não paga minimamente o custo da saúde e os bancos públicos, de acordo com a regras, cobram taxas de mercado em vez de investir no social. Isso é cruel porque os hospitais pagam juros altos em vez de comprar remédios.
É hora de a saúde pública entrar na pauta. Não é verdade que os candidatos – todos os candidatos – se preocupam com ela. Mas é um bom momento para começarem a se preocupar.
Voltar à listagem