Dez anos da máquina de café
Dez anos atrás eu mudei de endereço. O escritório saiu de um lado do bairro para o outro lado. Entre secos e molhados, o balanço da mudança é altamente positivo e todos de alguma forma ficaram contentes.
Eu também. E fiquei contente por várias razões. Entre elas, o sucesso de uma máquina de café, que foi a primeira compra para o novo escritório e que até hoje funciona a todo vapor, sem nunca dar problemas.
A história da máquina é simples: logo depois da mudança, meu amigo Paulo Bagnoli veio nos visitar. Papo vai, papo vem, a conversa entrou no tema fundamental dos cafés que a gente bebe todos os dias. E eu bebo café feito água mineral, apesar de não fumar.
A discussão era o que fazer para garantir café de boa qualidade o dia inteiro. O Bangoli, que conhecia a máquina, me disse para compra-la. Era cara, mas valia o investimento.
Máquina importada, italiana, especial para fazer café expresso, usando como matéria prima café em grão, em vez de café em pó.
Fiquei desconfiado! Eu não tinha certeza de encontrar café em grão em qualquer supermercado. Como o Bagnoli é confiável e me disse que isso não seria problema, acabei me convencendo de que o caminho das pedras passava pela tal máquina italiana.
Telefonei para o número que ele me deu, falei com o representante, o cidadão veio aqui, trouxe a máquina, discutimos preço e condições, e acabei ficando com ela.
Aparelho lindo. Prateado e preto. Com botões com luzes verdes e vermelhas, uma máquina de causar inveja e que, ainda por cima, faz um café muito bom. Isso mesmo, faz. Até hoje ela está firme e forte na minha sala, dando conta do recado sem reclamar. Ah, se tudo que fazem no mundo tivesse a qualidade e a resistência da minha máquina de café!
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