Descaso e falta de comprometimento
Às vezes eu me pergunto se é isso mesmo, se o descaso e a falta de comprometimento são reais e mostram para a população o que a Prefeitura não tem feito, em nome de tudo o que deveria ser feito.
Aliás, não é bem assim, é pior! A Prefeitura faz, mas a sensação que passa é que faz de propósito para fazer mal feito e amolar a vida de praticamente todas as pessoas que podem ser afetadas pelo que ela faz.
A última tacada, já absolutamente consolidada, são os caminhões de lixo trabalhando na hora do rush, de preferência de manhã, entre 7 e meia e 9, para parar o que as ciclovias, os corredores de ônibus, as caçambas e toda as formas da CET atrapalhar sua vida deixaram passar.
A soma é quase a perfeição. Por isso, chamar a administração de incompetente, de acordo com amigos bem colocados no alto mundo dos estudos psicológicos, seria impróprio.
É verdade que a soma do acaso na natureza tem produzido milagres, o que não é o caso da cidade de São Paulo.
A sensação que se tem é que é feito de propósito. Como uma vingança contra os coxinhas, curiosamente feita pelos coxões que voam de helicóptero e dizem, lá de cima, que aqui embaixo está tudo bem.
Ou será que alguém tem a ilusão de que a turma que manda anda de ônibus?
No máximo, dão umas pedaladas para propaganda e aparecer nos noticiários e nos jornais. Que o digam os pedestres que andam debaixo do Minhocão. A coisa lá está feia.
É como se as bicicletas, ameaçando derrubar os pedestres, liberassem o ódio que espanta a felicidade, a alegria e a beleza, porque, na visão distorcida das nossas altas autoridades, ser feliz é feio.
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