Derrotando a Petrobrás
O que parecia impossível se tornou realidade em menos de 12 anos de governo do PT. A toda-poderosa, o governo dentro do Governo, a inviolável e intocável Petrobrás desce ladeira abaixo, vítima de toda sorte de desmandos legais e ilegais praticados depois que o Grande Eleitor de Postes assumiu a Presidência da República. Se, como ele provou, eleger postes não é fácil, mas é factível, desmontar a Petrobrás deu um pouco mais de trabalho, mas o resultado é trágico.
A Petrobrás tinha uma cultura empresarial sólida, que impedia que nomeações políticas afetassem seu desempenho. Quando a plataforma P36 afundou, entrei em contato com alguns dos grandes especialistas em petróleo, em Londres, e todos garantiram que a Petrobrás era uma das maiores e melhores companhias petrolíferas do mundo e a que tinha melhor tecnologia para exploração em águas profundas.
Isso foi cientificamente demolido. A marca está abalada, o dinheiro sumiu, os desfalques desmoralizaram a companhia e o uso político do preço da gasolina, além de arrebentar o álcool combustível brasileiro, gerou um prejuízo de mais de 50 bilhões de reais para a Petrobrás.
Tudo isso aconteceu durante a administração do PT. Não estou dizendo que antes nunca houve um caso de corrupção na empresa. Com certeza houve, mas nunca, na história do país, houve um ataque tão competente como o realizado pelo PT contra o caixa da Petrobrás.
Quem não se lembra do Lula de peito estufado falando do Pré-sal como se o petróleo já estivesse refinado e vendido? E a destinação do dinheiro do Pré-sal para a educação?
Pois é, entre balelas, mentiras, roubo, assalto, furto qualificado e incompetência, o PT conseguiu o que parecia impossível: ameaçar de quebra um gigante chamado Petrobrás.
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