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Crônicas & Artigos

em 19/10/16

Cada um no seu momento

Hoje, o Brasil tem carros maravilhosos rodando por nossas ruas nem tão maravilhosas assim. O que há de melhor, mais caro e mais fino circula pelas cidades brasileiras, dirigidos muitas vezes por pessoas que, pela forma de conduzi-los, nem sempre merecem o carro que têm.

Tanto faz, são bonitos. Não tem como não olhar Jaguar, Porsche, Ferrari ou Masserati. Da mesma forma, Mercedes Benz, BMW, Audi, Volvo dividem espaço com Toyota, Honda, Hyundai e outras marcas de outros países que também se aventuram pelas terras brasileiras.

São máquinas impressionantes. Com tecnologia de ponta, computador de bordo, câmeras de TV, GPS, centrais de comunicação e outras coisas que eu não sei usar, nem para que servem.

Alguns custam o preço de uma casa, outros são financiados em 50 meses. Tanto faz, o Brasil é um país conectado e os carros que rodam lá, também rodam aqui.

Eu sei que cada momento é único, por isso não é nostalgia, nem juízo de valor ou vontade de voltar no tempo, é apenas comparação. Eu não tenho certeza se estas máquinas superequipadas e seguras conseguem fazer o que os carros de um passado não tão distante faziam, sem se importar com as condições extremas a que eram submetidos.

Cercado de tecnologia, no ar condicionado, mas parado no trânsito ou tomando cuidado para não ser multado a 30 quilômetros por hora, volta e meia me lembro do meu primeiro carro, um lindo Opala 1971, modelo Especial 2500, verde amazonas, estofamento xadrez e freios a tambor.

O que eu fiz com esse carro, em dois anos e 90 mil quilômetros rodados, daria um livro. Mas, antes dele, dirigi Kombi, Fusca, DKW, Aero Willys, Simca e Galaxie. Todos, à sua maneira, foram grandes carros e, no seu momento, brilharam. Tanto que alguns insistem em rodar até hoje.

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