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Crônicas & Artigos

em 12/08/14

Bistrô de Paris

por Antonio Penteado Mendonça

É comum almoçarmos na casa do poeta Paulo Bomfim. Não necessariamente todos no mesmo dia, mas, via de regra, uma vez por semana, juntos ou separados, acabamos almoçando com o Poeta.

Mas desta vez, em vez de irmos ao seu apartamento, os amigos Renato, Gabriel e eu decidimos almoçar com o Poeta num restaurante sugerido pelo Gabriel – o Bistrô de Paris.

Foi uma forma de dar um merecido descanso para a Lúcia, a santa protetora do Poeta e de aceitar o convite de uma querida amiga do Gabriel, casada com o francês dono do restaurante.

Como todos somos mais ou menos neuróticos com horário, meio dia e vinte e cinco eu estava na porta, chegando praticamente junto com o Gabriel que já estava lá conversando com o dono do Bistrô.

Ficamos pouco na calçada e menos dez minutos depois decidimos ver se os outros haviam chegado. Entramos e aí começou a surpresa.
O restaurante fica na Rua Augusta, no fundo de uma vila – imagino que a única que restou – ao lado da Galeria Vitrine.

A vila é uma graça, toda transada, arrumadinha, cada casa com um estilo particular, formando um conjunto lindo e inesperado naquele pedaço da cidade. A maioria das casas tem no térreo, lojas de produtos gastronômicos.

A última casa é o Bistrô de Paris. Simpático, alegre, bem decorado, aconchegante e com garçons que eu conheço faz tempo trabalhando lá.

O Renato e o Poeta já estavam na mesa. Nós nos sentamos, em seguida chegou a amiga do Gabriel e, logo depois sentaram o marido dela e o chef, os dois franceses. Foi um almoço de rei, pela companhia, pela comida, pelo serviço e pela surpresa que no fim do almoço o chef, Polleto, nos fez. Vale a pena conhecer o Bistrô de Paris.

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