As eleições estão chegando
As eleições estão chegando. Com elas, o Brasil tem um encontro definitivo com seu futuro. Ou vamos em frente ou ficamos onde estamos, andando de lado pelos próximos vinte anos.
Eleição não é vingança, nem vontade de ser do contra, nem palco para a rebeldia dos anos 1960, nem qualquer outro assunto ou razão fora da decisão do destino que nós queremos dar para nosso país, para nosso futuro e para o futuro de nossos filhos e netos.
Os resultados desta eleição nos condenarão a seguir uma única trilha durante muitos anos e, se for a trilha errada, a peregrinação em deserto áspero será ainda mais longa.
Não temos tempo para experiências, joguinhos, ou achar que, como está ruim, tanto faz, se estourar estourou.
Não é por aí. Muitos se lembram das consequências da última vez que votamos assim. O impeachment de Collor foi o coroamento de uma série de desastres que não precisavam acontecer, não fosse ele ser quem era. Com ele, o resultado era favas contadas. E o resultado foi o impeachment.
O tema é recorrente. Dilma Rousseff foi impichada porque fez o que não poderia fazer, não uma, mas dezenas de vezes. Jogou o Brasil na maior crise de sua história e o curioso é que faz de conta que não é com ela.
O que está em jogo é a possibilidade da retomada rápida do crescimento econômico. As questões éticas ficam para depois, até porque são mais difíceis e mais demoradas de serem enfrentadas.
Ética passa por educação e saúde pública. A retomada do crescimento passa por gente competente, com coragem para fazer o que precisa ser feito. Pense nisso. Governar não é dizer que faz, nem dar porrada ou se vender puro e imaculado. Governar é abrir oportunidades, negociar, levantar a bola e deixar chutar. Não é qualquer candidato que faz isso.
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