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Crônicas & Artigos

em 02/02/15

As chuvas e as plantas

por Antonio Penteado Mendonça

Se as chuvas são trágicas porque destroem e matam em vez de encher os reservatórios indispensáveis para a vida nas cidades, tem outro lado que não pode ser desprezado.

As plantas estão ensandecidas. E a cidade está mais florida do que costuma ficar nesta época do ano.

É verdade, é o momento das quaresmeiras e ele é invariavelmente um dos mais belos de São Paulo. Como as quaresmeiras quando florescem se cobrem de alto a baixo, e como tem muita quaresmeira, os meses de verão, por conta delas, estão entre os mais coloridos do ano.

Mas no verão de 2015 não são só as quaresmeiras que estão floridas. Outro dia dei com uma paineira completamente ensandecida, coberta de flores, ao lado da Ponte da Cidade Universitária.

E os resedás, que também florescem agora, mas não chamam tanto a atenção porque tem muito menos resedás do que quaresmeiras, este verão colocaram o bloco na rua e estão tão floridos que não tem como não olhar para eles.

Não deveria ser tão forte assim, mas as mudanças climáticas, quem sabe para compensar os estragos, estão deixando a cidade mais enfeitada, mais bonita e mais alegre.

É uma contrapartida pobre diante do risco de ficarmos sem luz e sem água. A ordem é importante porque a luz, em São Paulo, tem tudo para acabar antes. Não que no final faça muita diferença. O ano promete ser complicado. E será!

Como diz um bom amigo: a notícia boa é que com a falta de luz e de água, todas as outras notícias ruins ficam pequenas. É um consolo miserável! Então vamos curtir as flores que é só o que podemos fazer.

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