Ainda o recall da Spin
Pasmem! Já faz um tempo, contei da minha triste experiência consequente de duas cartas enviadas pela General Motors, referentes a um recall numa perua Spin.
Como expliquei na primeira crônica, as duas cartas, incialmente, me deram uma enorme satisfação. Satisfação de ver que o consumidor brasileiro estava sendo tratado como os consumidores de qualquer lugar civilizado – com respeito e consideração.
Pena que a primeira impressão foi só uma primeira impressão! É triste verificar que uma grande montadora não leva a sério o que diz a lei, e, mais importante que isso, não tem respeito pela vida dos compradores de seus produtos.
Já telefonamos várias vezes para a concessionária que nos vendeu o carro, e que, no caso, parece não ter culpa nenhuma, mas até agora a única informação que recebemos é que não tem peça e por isso o recall não pode ser feito.
Em bom português, é um recall para inglês ver. Não é sério, ainda que os passageiros do carro possam sofrer algum tipo de dano mais grave ou o próprio veículo possa ficar comprometido.
Não sou engenheiro e não entendo nada de motores em geral. Mal e mal me viro quando acontece um pompongalho na catravanca ou o girospick das birimbetas trava o motor. Mais que isso, para mim, em automóvel, é grego. Não sei, nem quero saber.
Mas se eu não sei nada de motor, sei que chamar para um recall e não fazer porque não tem peça é uma enorme falta de respeito do fabricante com o consumidor. Eu fico triste em ser vítima do golpe porque meus três primeiros automóveis eram Chevrolets e os três me deram muita satisfação. Pena que as coisas mudam… e para pior.
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