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Crônicas & Artigos

em 06/08/18

Acabaram as férias

Acabaram as férias. A certeza vem na piora do trânsito que, durante alguns dias, ao longo de julho, fez de conta que poderia melhorar.

Só fez de conta, deu um gostinho de vitória, mas não passou de ilusão. Afinal, todo mundo sabe que, com a CET jogando contra, não tem como melhorar.

Meu pai dizia que o terceiro casamento é a vitória da ilusão sobre a esperança. Como com a CET estamos próximos de várias décadas de casamentos desfeitos, não há que se falar em esperança, nem em ilusão, nem em nada que não se aproxime do ato de contrição e da entrega da alma a Deus porque o corpo, este já foi faz tempo e a única certeza é a ressureição no Juízo Final.

Mas a volta das férias não é culpa da CET, é culpa do Ministério da Educação, que insiste em implicar com os alunos, obrigando-os a retornarem para uma sala de aula sem qualquer apelo e que forma gente completamente despreparada para o mundo que está aí.

Nada que destoe ou que não se encaixe no contexto nacional. Se tudo vai mal, porque o trânsito deveria ir bem em São Paulo? E se o trânsito vai mal, por que a escola deveria ir bem em São Paulo?

A relação é quase tão transparente quanto o nhoque e Caraguatatuba. Afinal, se o nhoque é igual a Caraguatatuba e Caraguatatuba não existe porque é um pesadelo e pesadelo é um sonho ruim e sonho não existe, então o nhoque também não existe. Simples assim.

Se a mesma regra for aplicada ao trânsito e ao fim das férias, veremos que os dois são um pesadelo do qual ainda não acordamos. Estamos debaixo das cobertas, com o pé preso pelo lençol e uma enorme sensação de falta de ar, tendo como único ponto de apoio uma placa da CET.

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