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Crônicas & Artigos

em 12/11/15

A prova de que não deu certo

O paulistano não precisava de prova, mas a própria Prefeitura se encarregou de escancarar o fracasso de sua política de transportes para o dia a dia das pessoas.

De acordo com o noticiário, a administração que não gosta da cidade, para tentar aumentar a velocidade dos ônibus parados nos congestionamentos, pretende que motos pilotadas por valentes marronzinhos funcionem como batedores dos coletivos, abrindo caminho para eles no meio das ruas paradas.

Na definição mais amigável, como dito por um especialista em trânsito, a ideia é bizarra. Imagine a quantidade de motos necessárias para resolver o problema. E o pior é que, mesmo se elas fossem compradas, o problema não seria resolvido, pela boa razão de que os carros não têm para onde ir porque as ruas estão congestionadas.

O curioso é que ambulâncias, que transportam pessoas com risco de morrer, não têm este tipo de apoio. Aliás, de acordo com uma rápida pesquisa sobre o tema, ninguém da Prefeitura jamais considerou a ideia de colocar motos como abre alas para as ambulâncias.

Em bom português, a Prefeitura quer que as ambulâncias cuidem da vida delas, porque a Administração Municipal tem coisa mais séria para fazer. Ou será que passar urucum no chão não é sério?

Imaginem o espanto de um motorista de ônibus ao ver duas possantes motos emparelharem com ele e ouvir de um dos marronzinhos: “Siga-me!”. E tentar sair do lugar, sem conseguir andar dois metros, mesmo com as sirenes ligadas, porque o nó é tão grande que não tem para onde os carros irem. A ideia é tão maluca que só pode ter vindo de alguém habituado a usar helicóptero.

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