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Crônicas & Artigos

em 04/02/15

A onça está solta

por Antonio Penteado Mendonça

Debaixo de um calor abissínio, minimizado por tempestades que alagam e destroem o que encontram pela frente; triste pela queda de centenas de árvores, a maioria porque nunca foi bem tratada; espantado com gente que quer transformar em herói traficante de drogas, confesso que o começo do ano me preocupa porque não promete muita coisa boa para os próximos meses.

O que vem pela frente é mais complicado do que tourada portuguesa, em que o toureiro pega o touro na mão. Ninguém tem a menor dúvida de que o ano vai ser muito complicado. A herança da Dilma, que é herança do Lula, vai custar caro pra todo mundo.

O curioso é que, com a onça da crise correndo solta, a “presidenta” que já foi “estudanta” agora parece um coelho escondido na toca, sumida do mundo, com medo do que terá que enfrentar.

Deve ser por isso que decidiu prestigiar La Paz, em vez de ir a Davos, mostrar que o Brasil não é um animal ferido, sem chance de recuperação e pronto para voltar ao inferno, copiando a Argentina, e na contramão de Cuba, que sabe que bom é ser amigo dos americanos.

O grande presente da Presidente no começo de ano foi aumentar seu imposto de renda. Isso mesmo, reduzindo o reajuste da tabela, você paga mais imposto.

A pergunta que fica é para quê? A educação vai de mal a pior; a saúde pública é um desastre sem tamanho, que atinge democraticamente até a Capital Federal, com Brasília decretando calamidade pública na saúde, enquanto, do outro lado, a bandalheira come solta, complicando a vida de gigantes como a Petrobrás; para não falar na incompetência que atrasa obras essenciais. Neste cenário, tem como ficar otimista? Tem como achar que vai dar certo e que Deus ainda é brasileiro?

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