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Crônicas & Artigos

em 08/01/18

A festa é deles, mas a conta é nossa

Parabéns, brava gente brasileira! A festa é deles, mas a conta é nossa. Como? Você nunca tinha reparado nisso? Pois é, o presidente Temer tem toda a razão quando diz que a reforma da previdência não vai retirar direitos, vai extinguir privilégios.

É aí que mora a malandragem. A turma gasta e nós pagamos. E pagamos integralmente enquanto eles, quando pagam, pagam menos em função das vantagens na remuneração e privilégios que lhes dão, dependendo da carreira, 60 dias de férias… isso quando trabalham.

Os políticos estão sob fogo cerrado e tem que ser assim. Eles passaram o último limite da decência faz tempo. Não tem sentido gastarmos o que o país gasta a cada eleição para preservar a boa vida de meia dúzia de nababos que se aproveitam da vida fácil e, quando muito, mudam o nome da Praça da Sé, em São Paulo, ou praticam outros desmandos nas outras regiões do país, começando pela gloriosa Brasília, cidade berço do mais fantástico boom de progresso que a nação viu ao longo do século 20.

Não fosse Brasília, não teríamos o agronegócio no patamar em que está. Não teríamos a ligação rodoviária entre o sul e o norte do país, não teríamos o centro-oeste incorporado à cadeia produtiva, gerando bilhões de dólares em receitas e milhares de empregos para os brasileiros.

O triste é que toda moeda tem dois lados e o lado negro de Brasília é a politicagem, o politiqueiro, a bandalheira e o mau funcionário público, sem consideração ou respeito pelas premissas que pautam seu trabalho.

Temos que fazer alguma coisa e esta coisa é aprovar a reforma da previdência, para, em seguida, rever as estabilidades e vantagens pagas a quem não merece. É hora de dizer: chega! eu não pago mais!

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