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Crônicas & Artigos

em 11/05/15

A Espatódia vingadora

A prefeitura que não gosta de administrar a cidade tem manias mais ou menos explicáveis com base nas teorias psicoterápicas do Santo Daime somadas aos ensinamentos do grande Guru Rabi Yoshi Gun Shi Yen, conhecido na comunidade religiosa como Pastor Apóstolo Profeta ou em inglês “The Money Maker”.

Com base nelas, a prefeitura que não gosta de administrar a cidade persegue ou não certas áreas mais ou menos nobres, sempre em nome da humilhação necessária para que as Zelites Brancas entrem no céu.

Não na escola, mas no Paraíso, aquele lugar bem aventurado descrito na Bíblia como uma terra de fartura, sem prefeito, sem CET, sem faixas de ônibus e bicicletas.

Entre as áreas mais perseguidas está a região das ruas Ásia e Lisboa. Não se sabe bem o porquê da perseguição, mas há quem diga, entre renomados estudiosos da história do Oriente, que por trás das ações da prefeitura paulistana existe uma certa revolta contra a obra missionária de São Francisco Xavier, especialmente os anos em viveu no Japão.

Como nesse mundo tudo é possível e, parafraseando o grande eleitor de postes, nesta terra nunca antes aconteceram tantas coisas, começando pela corrupção desenfreada que tomou conta do Brasil, quem sou eu para dizer que sim ou que não.

O fato é que a ciclovia pintada no pedaço é pior do que a ciclovia com a pior qualidade, o que não é pouco quando se sabe que todas as ciclovias são da pior qualidade. Pra não dizer que, como as telhas coloniais, foram feitas nas coxas.

Como sempre, alguém inconformado luta com as armas que tem para mudar o quadro. Na esquina das Ruas Ásia e Lisboa uma espatódia se esforça para enfeitar o pedaço feio com suas flores deslumbrantes.

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