A culpa não é só do Dunga
A seleção brasileira vem acumulando vexame em cima de vexame. Se jogar com o Bandeirantes de Louveira, um time sério e competente, é capaz de perder de 8X1.
Não é só a Alemanha que tem o monopólio da goleada em cima da seleção canarinho, que não é mais canarinho, nem joga futebol, corrompida pelas verdinhas que infestam o mundo e levam a corrupção a patamares inimagináveis.
Que nós não jogamos mais nada não é segredo para ninguém. Fazer festa em cima de 7X1 no Haiti é bobagem da grossa. Mas colocar a culpa do último vexame apenas nas costas do Dunga é uma tremenda injustiça.
A desclassificação na Copa América era óbvia. Um time que está em sexto lugar nas eliminatórias para a Copa do Mundo não tem porque jogar bem, nem fazer bonito, num torneio onde os adversários são, grosso modo, os mesmos.
Mas o problema não foi o Dunga, ou, pelo menos, não só o Dunga. Antes do Dunga, tem os dirigentes da CBF, que sempre souberam que o Dunga nunca foi técnico de futebol, mas insistiram em buscá-lo de novo.
O Dunga fez o que pode. Não fez mais não porque seja mau caráter ou queira prejudicar o Brasil, não fez mais porque não sabe fazer nem o que estava fazendo, quanto mais fazer mais.
Além dos dirigentes da CBF, vale colocar na reta os jogadores. Nenhum é nada de especial. A maioria é assistente dos craques dos times em que jogam. E o único melhor, Neymar, que não chega perto dos grandes jogadores brasileiros, mais atrapalha do que ajuda. O resto é menos que coadjuvante. E não estão nem aí para a seleção. Entram em campo como se estivessem passeando nos seus carrões. O que acontece em volta, tirando a grana, não é problema deles. É hora de chamar outro grupo.
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