A CET não tem jeito
Eu já escrevi incontáveis vezes que a CET não tem jeito. E não tem o que fazer. É olhar o que acontece em São Paulo para não se ter dúvida.
E eu não estou falando dos semáforos que não funcionam, porque isso não é culpa da atual gestão. Estou apenas batendo na velha tecla da incompetência real ou fingida, que para partes importantes da cidade num passe de mágica, ou melhor, na ação lamentável de um de seus gloriosos agentes, seja lá no que for.
Por exemplo, faz tempo que, por causa de uma chuva, o semáforo da Praça Wendell Wilkye, no Pacaembu, deu pau. Parou, apagou e ficou assim por vários dias, até um marronzinho decidir arrumar o aparelho, abrir a caixa de controle, mexer nos botões e fazer o semáforo funcionar de novo, só que com a ordem invertida.
Em função do fluxo dos veículos, o semáforo que abre para quem quer entrar à esquerda teria que abrir em primeiro lugar, aliás, como sempre foi. Só que, na regulagem da máquina, o marronzinho inverteu a ordem e colocou o semáforo abrindo para a esquerda em último lugar.
O resultado é que abre primeiro o semáforo para seguir em frente, mas não abre o semáforo para virar à esquerda e aí pelo menos meia rua fica entupida de carros parados que queriam entrar à esquerda. Depois abre o semáforo dos carros que vêm pela Zequinha de Abreu, parando os que seguiam em frente, congestionando o pedaço e impedindo os que gostariam de entrar na rua de fazer a manobra. Só depois do caos instalado abre o semáforo para entrar à esquerda e aí recomeça o samba do crioulo doido.
Outro bom exemplo é a rua Veiga Filho, atrás do Shopping Higienópolis. Nunca vi um marronzinho por lá para impedir que parem dos dois lados da rua. O resultado é que para tudo. E agora o processo foi aperfeiçoado com a o semáforo depois da Angélica abrindo no contrafluxo.
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