A CET ataca de novo
Quando seria de se esperar que todos estivessem comemorando a proibição do foie gras na cidade de São Paulo, num lauto festim à base de bolo de mandioca e cauim, na companhia das “mulheres – sapiens” que ajudaram a fazer do Brasil uma potência comparável à Argentina e em franca corrida atrás da Grécia, eis que não.
Simplesmente não.
Não é assim que as coisas funcionam por aqui. São Paulo tem tecnologia de ponta, tem uma reputação a ser preservada, tem muito a perder se permitir a destruição de um conhecimento amealhado com enorme esforço e dedicação ao longo de décadas. Não! Assim, não! Permitir que a imagem de incompetência absoluta da CET seja colocada em xeque apenas porque se comemora mais uma vibrante vitória não é possível.
Ok, todos têm o direito de se refastelar em volta de mesas atulhadas de bolo da mandioca, todos podem beber cuias e cuias de cauim, mas a CET precisa ter gente atenta. Não é hora de permitir ao bom senso que volte a imperar, ainda que em pequenas doses.
Agora mais do que nunca é o momento de consolidar as conquistas da administração que não gosta de administrar a cidade.
Ciclofaixas e ciclovias dividem irmãmente o espaço da mesma rua com faixas exclusivas de ônibus. A cidade parada é o triunfo do non sense, mas é muito mais, é o triunfo da falta de competência e do desconhecimento do que seja política urbana.
Por isso a CET não pode permitir que todos os seus técnicos participem do banquete da vitória, repartam os bolos de mandioca e o cauim. Alguns precisam trabalhar e reduzir a velocidade de uma enorme área da cidade para 40 quilômetros por hora. Atrás disso tem muito mais que incompetência. O que a prefeitura quer é tungar o seu dinheiro.
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