Preocupação inútil
Corre no mercado que o ex-Ministro da Fazenda, Guido Mantega, estaria descontente com as mudanças feitas na economia nacional e com as críticas que vai sofrendo, por destruir a estrutura produtiva de um país que andava mais ou menos bem. O estrago foi feito ao longo de dois governos sucessivos, mantido por quem tinha mais interesse em outros interesses do que no bem estar do brasileiro.
O ex-Ministro mais longevo da história não precisa ficar triste. Mas também não precisa ficar contente. Ser o mais longevo não quer dizer ser minimamente competente. E ser ruim não quer dizer que será lembrado. A história costuma ser generosa com os incompetentes. Eles são rapidamente esquecidos. Quem se lembra do Ministro Dilson Funaro, o trágico pai do Plano Cruzado, que prendeu boi no pasto em nome da demagogia mais barata? Quem se lembra da ministra Zélia, que implantou o Plano Collor, mais trágica do que o ex-Ministro Funaro?
Os dois destruíram tudo e mais alguma coisa, no começo, em nome de boas intenções, depois, em nome da mais barata demagogia. Tanto faz, pouca gente se lembra deles.
O ex-Ministro Mantega não precisa ficar preocupado. Daqui a pouco será uma sombra atrapalhando o passado recente do Brasil e depois, menos do que isso. Será simplesmente esquecido.
Pode ser que durante certo tempo ainda fique em relativa evidência, como parâmetro para mostrar o que não deve ser feito. Mas, se acontecer, será um processo rápido.
A história é sábia. Para os ruins ficarem é necessário que sejam ruins de verdade. Ele foi apenas um ministro pouco competente, que ficou mais tempo do que devia porque fazia o que a presidenta que foi estudanta e acha que entende de economia mandava.
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