25 anos de rádio
Foi hoje, 25 anos atrás, que eu estreei na Rádio Eldorado, atual Estadão. Na época a rádio ficava na Rua Major Quedinho, no sétimo andar da antiga sede do jornal “O Estado de S. Paulo”.
O começo foi uma curta conversa com o João Lara Mesquita. Vendi a ele a ideia de fazer um programa contando, de forma simples, em pouco mais de 1 minuto, o que era seguro. Pelo jeito, foi uma boa ideia.
Mas eu não sou o único daquela época que ainda está na rádio. O Plínio e o Edgar são mais antigos e o Dr. Pastore e o Geraldo Nunes chegaram pouco depois.
O programa de seguros foi o pioneiro do formato, que hoje tem vários outros semelhantes, tratando dos mais variados assuntos, na Rádio Estadão e em outras emissoras.
Ao longo desse tempo, depois do programa de seguros emplacar, comandei um programa de entrevistas, em 1992 lancei a “Crônica da Cidade”, também no ar até hoje, e fui durante mais de dez anos o comentarista político do jornal do final da tarde.
Fiz séries especiais, cobri eleições, comentei uma Copa do Mundo de Futebol.
Em 25 anos é possível se fazer muita coisa. E fazer bem feito. Mas para fazer rádio bem feito, antes de tudo, é necessária a empatia com o ouvinte. A maravilha do rádio é que é um veículo de duas mãos. Ninguém faz rádio sozinho. Para fluir, o programa tem que ter a participação direta do ouvinte. Hoje, com as redes sociais, isso ficou instantâneo. Mas nem sempre foi tão simples. A virada veio com o celular e o “ouvinte repórter”. Antes, chegavam cartas.
Muito obrigado a todos vocês que durante estes 25 anos acompanharam e acompanham a Rádio Estadão. Ela é feita para vocês!
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