2017
Dizem os entendidos no assunto que, na véspera do Ano Novo, temos que ter pensamentos positivos, imaginar o que queremos para o ano que vem com força, mentalizando as coisas boas, espantando as ruins, fechando com a pomba-gira feito advogado em véspera de impeachment ou como o povo encantado com a Lava Jato.
É para dançar valsa, maxixe e forró, dar as boas-vindas ao funk e ao rap, lembrar que a bossa nova foi a coisa mais linda e que a mpm produziu muita coisa boa, nos parques, nas bandas e nos jardins.
Pode mais quem chora menos. O ano foi fogo. Não teve muito folga para o anjo da guarda. A pegada foi pesada e dura, a conta que nos deixaram para pagar é astronômica, a economia anda para trás, mas, tanto faz, hoje é véspera de Ano Novo. Então, é hora de pensar no bem que nós queremos para nós mesmos e para os outros.
É hora de fechar os olhos e imaginar um mundo sem guerras, sem imigrantes morrendo afogados no Mediterrâneo, sem 50 mil assassinatos e 60 mil mortos no trânsito ensanguentando o Brasil.
É hora de olhar para frente e dizer: vamos embora porque dá. O leão é grande, mas com santo forte e força de vontade dá para matar o bicho, ou os bichos, porque tem quem diga que será um leão por dia.
Tanto faz, agora é hora de acreditar, mesmo que o sonho esteja distante. É hora de pedir e ter certeza de que vamos receber.
Para manter viva a esperança é preciso matar as ilusões. Não se iluda! Acredite. Pese o a favor e o contra. Some e multiplique. Entre mortos e feridos, você tem tudo para vencer a batalha.
É o momento de reunir as forças, os pensamentos positivos, as vibrações, estender as mãos, tomar outras mãos em suas mãos e juntos tocar em frente. Dois é sempre mais que um. Feliz 2017 para todos nós!
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