Um mês para reflexão
Originalmente publicado no jornal SindSeg SP.
por Antonio Penteado Mendonça
Outubro é um mês relevante na vida do setor de seguros. Nele se comemoram o Dia do Securitário e o Dia do Corretor de Seguros, o que faz com que a classe tenha um feriado a mais na folhinha. Daí, também, tradicionalmente, os congressos de corretores de seguros escolherem o mês para sua realização.
Integrar uma determinada atividade ou grupo faz parte da vida das pessoas. Das mais sofisticadas às mais simples, o ser humano faz parte, ao longo da vida, de diferentes sociedades, grupos, agremiações, atividades profissionais etc. Atuar no setor de seguros é fazer parte de uma comunidade que tem forte presença na proteção social e, consequentemente, no desenvolvimento das nações.
Seguro é negócio, mas, antes de ser negócio, é uma atividade que, há mais de quatro mil anos, cumpre o papel relevante de garantir a sociedade, através do ressarcimento de seus segurados atingidos por eventos que lhes causam danos.
O seguro reúne alguns dos princípios mais belos entre as possibilidades humanas. Se dizem que as seguradoras são empresas interessadas em receber o dinheiro dos segurados, mas que não fazem questão de pagar as indenizações, em primeiro lugar, a afirmação não se sustenta e, em segundo, como contraponto a ela, vale citar alguns princípios básicos do seguro, como sustentabilidade social, solidariedade, mutualismo, compaixão, repartição dos prejuízos e a atuação do grupo em benefício do indivíduo, para ressaltar a importância da atividade.
O viés positivo é tão evidente que personagens de profissionais que militam principalmente na corretagem de seguros são mostrados pelas mais variadas séries de televisão como pessoas agregadoras, participantes da vida da família, ativos nas rotinas da comunidade e com forte atuação na busca da felicidade social e pessoal.
Não é pouco, ainda mais num mundo que se materializa diariamente e valoriza cada vez mais a riqueza pela riqueza e a ostentação desnecessária, apesar do discurso em contrário, nem sempre sério, do acolhimento do próximo. Os integrantes do setor de seguros não precisam falar que fazem, eles realmente fazem. Através de suas apólices, garantem o futuro do grupo, principalmente pelo pagamento de indenizações individuais que garantem a sobrevivência de pessoas e empresas, protegendo patrimônios, vidas, empregos e capacidades de atuação contra eventos que poderiam causar danos significativos.
O setor de seguros brasileiro, além disso, detém mais ou menos um terço da dívida pública federal, capacitando o governo a agir em vários campos de interesse social, notadamente a realização das obras de infraestrutura indispensáveis para o desenvolvimento nacional.
Com mais de duzentos e cinquenta mil colaboradores diretos e um grande número de pessoas que indiretamente orbitam em torno das atividades que compõem o setor, fazer parte desse universo deve ser motivo de orgulho. Afinal, entre os vários lados da moeda, os lados positivos se destacam e engrandecem uma atividade que, além de gerar riquezas, protege e alavanca o desenvolvimento do patrimônio social da nação.
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