Seguro para férias
Originalmente publicado no jornal SindSeg SP.
por Antonio Penteado Mendonça
Se as férias são o momento de descanso e relaxamento das famílias e das pessoas, são também o momento em que, justamente pelo relaxamento, aumenta o número de acidentes de todos os tipos.
Viajar é ótimo e fica melhor ainda se durante a viagem as pessoas estiverem livres para gozar a temporada, seja curta ou longa, tanto faz o lugar. Ri mais quem pode mais. Então, sair de férias, meter o pé na estrada, se sentir o dono do mundo, ainda que ao lado tenha outra família com um equipamento de som tocando funk numa altura pouco civilizada.
Acontece que é justamente nessa época que as coisas se complicam. Acidentes acontecem. A morte do apresentador Gugu Liberato é o exemplo mais forte disso. Ele não caiu de quatro metros de altura porque estivesse fazendo algo extremamente perigoso, ele caiu porque pisou no lugar errado no forro de sua casa nos Estados Unidos.
É nas férias que ficamos corajosos e nos dispomos a fazer o que nunca fizemos na vida. Quantas pessoas decidem que é a hora de fazer rapel, ou tirolesa, ou sabe Deus o quê mais, e mais perigoso.
Pode parecer sem sentido dizer que cair de uma banana puxada por um barco pode ser um acidente sério. No entanto, é. Quantas pessoas estão habituadas a nadar no mar? É completamente diferente de nadar numa piscina e cair da banana em movimento é mais comum do que se pensa. Ainda que com colete salva-vidas, o acidente pode ter consequências ruins. Em primeiro lugar porque o próprio tombo pode machucar e, em segundo, porque a banana pode passar em cima da pessoa ou, o que é mais grave, a lancha, ao voltar para resgatar quem caiu no mar, pode bater nele ou até passar por cima.
Navegar numa banana é um risco leve. Existem outros bem mais gravosos, a começar pela estrada que leva ao lugar das férias. Não é preciso a pessoa não saber dirigir em rodovia ou não beber nenhuma gota de álcool. Outro motorista pode dirigir mal ou estar alcoolizado e colidir com o carro em que a família viaja.
Além disso, no local escolhido, o consumo de álcool nas férias cresce e as chances de um acidente de carro crescem na mesma proporção. E crescem tanto faz a hora do dia. Os bêbados enchem a cara de manhã, na praia, na hora do almoço, no fim da tarde e de noite. E não hesitam em entrar nos seus carros e dirigirem, convencidos de que estão absolutamente sóbrios e com os reflexos em dia.
Esses são casos rotineiros nos locais onde as pessoas passam férias. Os acidentes nas estradas crescem, os acidentes nas cidades crescem e os acidentes fazendo esportes mais ou menos radicais também crescem.
O problema é que a violência dos dias de hoje cresce e os assaltos crescem com ela. Nas ruas, nas residências de veraneio, nos restaurantes e, principalmente, nas casas fechadas nas cidades de onde as pessoas saíram para passar suas férias nas praias ensolaradas ou no campo.
A primeira solução para minimizar os problemas é se trancar dentro de um quarto e só sair dele quando as férias acabarem. Como ninguém quer ou faz isso, o jeito é aumentar a atenção e, em complemento, fazer seguros ou verificar se os seguros existentes são suficientes e estão adequados aos riscos das férias.
Os seguros de vida e acidentes pessoais, por mais antipáticos que sejam, especialmente nesta época, são importantes. Os planos de saúde privados podem ser essenciais em caso de um acidente ou mal súbito decorrentes de algum evento. Os seguros viagem garantem uma série de procedimentos inesperados, mas que podem ser necessários durante a estadia fora de casa.
Finalmente, um bom seguro patrimonial é uma ferramenta importante para sair de casa com a consciência tranquila. Afinal, as várias coberturas estão aí para garantir a reposição das perdas no caso de uma ampla gama de sinistros.
Pense nisso. A hora de contratar esses seguros é agora.