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Crônicas & Artigos

em 22/02/17

As goiabas no pé

Entre as centenas de espécies de plantas que existem na USP, as goiabeiras têm lugar de destaque, especialmente nesta época do ano, quando seus frutos amadurecem.

Quem já fez sabe que é uma delícia comer fruta no pé. E quem teve a sorte de crescer andando pelo interior sabe que poucas frutas são mais gostosas do que as goiabas. Eu prefiro as vermelhas, mas isso não quer dizer que as brancas também não sejam muito boas.

A USP tem goiabeiras plantadas por todos os cantos. Algumas mais escondidas, outras mais à vista, elas se espalham pelo pedaço, dividindo a cena com outras árvores, muitas mais encorpadas, mas a maioria sem dar frutos tão gostosos quanto as goiabas.

É verdade, a USP tem jaqueiras, mas jaca não é uma fruta que me empolgue. Aliás, cada vez que vejo uma jaqueira, me lembro de uma história de quando era menino.

O velho e bom Albardon, a lancha de meu tio Ruy, chegou na Ilha Bela e lançou âncora no canal. Ao vê-lo ancorar, o marinheiro de outro barco de passeio, ancorado perto, foi até o Albardon pedir comida, qualquer comida, porque fazia uma semana que estava na Ilha Bela e a única coisa que lhe davam para comer era jaca. Ele não aguentava mais.

Além das jaqueiras, a USP tem amoreiras, que fazem sua parte e se cobrem de frutos por volta de outubro. Tem também algumas pitangueiras, além de toda uma série de árvores que dão frutos de várias cores e tamanhos, mas que eu não sei o nome, nem se são bons de serem comidos.

Dizia um importante empresário paulista que bom, mas bom mesmo, é chupar laranja lima. Pode ser, mas eu não troco pelas goiabas que eu como no pé, nessa época do ano, nos jardins da USP.

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