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Crônicas & Artigos

em 26/09/16

Daniel Dias

Se as Olimpíadas foram um espetáculo grandioso, as Paralimpíadas foram uma festa comovente. A lição de vida e otimismo se repetiu em cada prova, na dedicação de cada atleta, na participação profundamente humana de pessoas atingidas por deficiências capazes de lhes reduzir a condição física, mas não de abalar a força espiritual e, com ela, a força de vontade e a capacidade de superação.

A capacidade de superação, a entrega, a tenacidade e a bravura de cada atleta paralímpico fazem do ser humano um ser melhor e do mundo um lugar mais próximo de Deus.

O Brasil é um país especial. Tão especial que tem vários atletas entre os melhores e maiores medalhistas paralímpicos do planeta. Seja pelo número de medalhas, pelo desempenho, pelo desassombro diante da vida.

Por isso mesmo, o Brasil é das 10 maiores potências paralímpicas, se destacando até em esportes pouco conhecidos ou praticados no país.

Mas o Brasil não reconhece estes heróis, nem dá o valor que eles merecem como seres humanos, como exemplos de vida e como cidadãos.

Simplesmente não são lembrados, exceto no momento em que brilham. Depois, são jogados no esquecimento, como se seu desempenho, sua capacidade de superação e seu exemplo não tivessem qualquer importância no mundo real.

É assim que o maior atleta brasileiro se chama Daniel Dias, mas ele é praticamente desconhecido dos brasileiros. Quantas pessoas sabem que Daniel Dias é detentor de 24 medalhas paralímpicas, boa parte delas de ouro? Quantos sabem que ele é o maior atleta paralímpico do planeta? Quantos sabem que as paralimpíadas equivalem aos Jogos Olímpicos?

O Brasil é ingrato com seus heróis. Que o digam os atletas paralímpicos.

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