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Crônicas & Artigos

em 14/09/16

Bienal

Faz muitas décadas que São Paulo abriga uma das mais importantes bienais de arte do planeta. Reconhecida internacionalmente, a Bienal de São Paulo está abrindo suas portas para mais uma edição, com dezenas de artistas, de dezenas de países expondo suas obras.

Instalada no pavilhão construído especialmente para ela no Parque do Ibirapuera, a Bienal deste ano deve atrair dezenas de milhares de pessoas interessadas em saber o rumo das artes e ver obras de artistas que de outra forma continuariam desconhecidos da maioria dos paulistanos.

Montar uma Bienal como a de São Paulo não é para amadores. Começando pela logística envolvida para trazer as peças, até expô-las no espaço adequado, a tarefa é pesada e exige profissionais altamente competentes.

Mas para quem acha que o problema é esse, como fica a escolha dos artistas que participarão do evento? Quem define os outros países? Quem determina quem serão os brasileiros? Como é feita a seleção dos artistas dos países escolhidos? Mas será que é assim que a coisa funciona? Eu não sei.

O que eu sei é que já fui a algumas Bienais de São Paulo. É uma exposição impressionante e que merece ser visitada, ainda que nem sempre entendamos o que o artista pretende dizer com a obra exposta.

É isso. Confesso meu pouco conhecimento da arte atual e nem sempre o que é exposto como arte me toca como se fosse arte. Nestes casos, invariavelmente, fico sem entender se o que eu estou vendo é arte. Mas, volto a insistir, a falha é minha. Sou eu que não tenho o preparo, a educação artística e a sensibilidade necessária para compreender, avaliar e absorver o que está exposto.

Mas não se fie por mim, visite a Bienal. Com certeza, vale a visita.

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