Vitória
Vitória. Substantivo feminino. Nome de mulher. De rainha – da grande Rainha Vitória, imperatriz do mundo.
Nome forte. Seminal. Marca e marco na história das civilizações. Sucesso. Realização positiva de um objetivo. Sempre feminino. Sempre feminina.
Vitória! Não as barbaridades confundidas com ela. Não a destruição gratuita de Estalingrado. Não a estupidez do bombardeio de Dresden. Nem as outras atrocidades que mataram centenas de milhões de pessoas.
Não o matadouro alucinado em que transformam as quebradas do mundo em nome das mais absurdas ideologias, das mais estúpidas verdades, das mais apavorantes certezas. Da vaidade e da fama.
Não, outra vitória. A vitória feminina da rotina do dever cumprido no dia a dia da vida. Na luta árdua pelo pão nosso de cada dia. Na busca dos objetivos que fazem as pessoas melhores, um dia depois do outro.
Vitória, na humildade do cair da tarde com a consciência tranquila, com os preços pagos e as contas acertadas. Vitória da paz.
Vitória, na beleza de atravessar essa vida como um anjo, um cometa, colorindo o céu e o descanso dos olhos. Vitória da esperança.
Vitória na saúde, na prosperidade, na alegria e na fartura gerada pelo trabalho, pela vontade de acertar e no fazer da melhor forma possível.
Vitória, nome de mulher. Criança que chega trazendo o novo e o inusitado. Vida que se abre mulher para o mundo aberto para recebê-la de braços abertos. Vitória do presente desenhando o futuro.
Vitória! Como será, como não será?
Como tantas outras Vitórias que têm seus momentos – os mais importantes, aqueles que são essencialmente seus. E que fará da vida a constante busca pela felicidade. Por isso, Deus, alegre, já sorri pra ela.
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