A estratégia da presidenta
A presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu português, tem declarado que tem uma estratégia – que ela não iria explicar – para não ser “impichada” e ao mesmo tempo fazer o Brasil voltar a crescer.
O tema é controvertido, porque passa pela definição de estratégia, impeachment e crescimento. Ainda que haja definição clara para cada uma delas nos dicionários, não há a menor certeza de que a presidenta concorde com os dicionários, nem que ela entenda o que lê.
Mesmo porque, se entendesse português, não falaria as barbaridades que fala, sem ao menos ficar vermelha, ou ruborizada, como escreveria um autor romântico – que não é sinônimo de um homem apaixonado.
Voltando ao tema estratégico do crescimento nacional, que é bem diferente de ter uma estratégia para o crescimento nacional, o entendimento do pressuposto pode começar pela interpretação válida de que crescimento nacional é ajudar os amigos a ficarem ricos.
Se a leitura for essa, o governo da presidenta que foi estudanta já se saiu bem. É só olhar as quantias envolvidas na Operação Lava Jato e somá-las com os valores do Mensalão para não sobrar dúvida de que o PT cuidou com carinho do crescimento nacional, representado pelo patrimônio do rei e dos amigos do rei.
Aliás, o partido e sua quadrilha não fizeram mais do que seguir antiga máxima que diz que, antes de dividir a riqueza, é necessário criar a riqueza. Foi o que eles fizeram. Criaram riqueza e, para que ninguém se apropriasse indevidamente da fortuna dos pobres, colocaram em contas secretas, proporcionalmente dividida entre eles.
Isto posto, fica difícil entender o que a presidenta quis dizer em seu discurso. Mas de duas uma: provavelmente ela não sabe o que é estratégia ou confunde o que é crescimento.
Voltar à listagem