Penteado Mendonça Advocacia

Herdeiro de uma tradição jurídica iniciada em 1860.

PT | EN

Insira abaixo seu e-mail caso deseje fazer parte do nosso mailing:

Estamos à disposição: contato@pmec.com.br 11 3879.9700

Crônicas & Artigos

em 16/02/16

Júlio de Mesquita Filho

A história do ensino brasileira tem vários heróis, em todos os seus níveis e cursos. Gente que entregou a vida para a missão de ensinar, de formar, de melhorar o brasileiro.

Não é verdade que a escola brasileira sempre foi o desastre que temos hoje. Ao contrário, no passado, a escola pública era no mínimo tão boa quanto a melhor escola particular.

Tanto uma como outra foram feitas por professores dedicados, competentes e que acreditavam no que faziam. Nada de comparável com o que vemos hoje ou com propostas tão absurdas como apagar do currículo a história do mundo em nome do resgate do povo Gê.

Mas se a escola evolui pela dedicação dos professores, ela também necessita de gente competente para delimitar suas fronteiras e objetivos, traçar a política de ensino e criar a infraestrutura que permita o sucesso do empreendimento.

Na história da educação brasileira poucos momentos foram mais importantes do que a criação dos cursos jurídicos de São Paulo e Olinda por D. Pedro I.

Mas há um momento que, se não ofusca o Imperador, se coloca no mesmo plano: a criação da Universidade de São Paulo, por Armando de Salles Oliveira, no ano de 1934.

A USP é a vitória paulista, a vingança de 1932. Com ela e, depois, com suas irmãs mais moças, Unicamp e Unesp, São Paulo deslancha e chega perto dos padrões do mundo desenvolvido.

Atrás da ideia que levou a isso há um homem que tentam apagar da história, inclusive da Universidade: Júlio de Mesquita Filho. Ele é o pai da Universidade em São Paulo. Ele pensou e desenvolveu as linhas mestras para sua criação. Ele fez acontecer. Seu cunhado formalizou o ato.

Voltar à listagem