São Paulo é feita de gente

Toda cidade é feita de gente. São Paulo não é exceção à regra. Também é feita de gente. Gente que nasce, cresce, ama, vive e morre por aqui. Ou não, gente que vem e que vai, de passagem ou temporada. Tanto faz, a cidade é feita de gente e para receber gente.

Há mais de 450 anos São Paulo se abre, do seu jeito particular, para receber quem a procura. E tem gente de todo jeito. Tem gente com esperança, gente fugindo, gente procurando, gente se perdendo, enfim, gente como a gente, ou diferente, mas nem por isso menos gente.

Feita de gente, a cidade não é a cara de ninguém. É a soma de todas as caras, de todos os jeitos, de todas as vontades ou falta de vontade, tanto faz, São Paulo é coletivo. Por isso São Paulo é forte e cresce e se desenvolve, abrindo o futuro em picadas, trilhas, estradas, rios, comércio, indústria, serviços e o mais que inventarem para tocar a vida, para seguir em frente.

São Paulo é exigente. Cobra caro. Não dá moleza. Não transige. Ou é ou é. O não sou ou não faço não tem espaço, ainda que também sendo parte da massa que compõe a metrópole, que dá cor e vida para uma cidade única e brutal, que recompensa o sucesso na mesma velocidade em que esquece.

Na multidão, sua cara é só sua, ou não. Depende de você. De querer, de fazer, de tentar na hora certa ou na hora errada. De querer aparecer, de não aparecer.

São Paulo é um universo composto pelo universo de 12 milhões de pessoas, correndo, tocando a vida, criando, levando, se deixando levar; nascendo, amando e morrendo para abrir espaço para quem vem atrás e pega a bandeira para tocar em frente, até vir outro, e depois outro, e outro, ininterruptamente, até o final dos tempos.