Celso Lafer na Academia Paulista de Letras
A posse do Professor Celso Lafer na Academia Paulista de Letras, ocupando a cadeira vaga com a morte de Antonio Ermírio de Moraes, pode ser vista de diferentes formas.
A primeira é o inegável prestígio do Poeta Paulo Bomfim, que fez a saudação do novo acadêmico e que foi quem convidou Celso Lafer para integrar a Academia Paulista de Letras.
A segunda está diretamente relacionada com a cadeira que ele passou a ocupar. Cadeira de peso, especialmente por haver sido a cadeira de Antonio Ermírio de Moraes, um dos principais nomes do Brasil ao longo do século 20.
Não é fácil encontrar substituto para alguém da dimensão de Antonio Ermírio de Moraes. Grande empresário, grande pensador social, padrão ético na política, engajado nas causas do ensino e da saúde. Enfim, um homem diferenciado sob todos os aspectos.
Celso Lafer é esse nome. Integrante de uma das mais tradicionais famílias de grandes empresários brasileiros, professor destacado da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, pensador político, ex-ministro, filósofo, grande escritor, membro da Academia Brasileira de Letras, Celso Lafer é um nome da mesma estatura de seu antecessor.
Uma terceira leitura é a homenagem da sua eleição pela Academia Paulista de Letras. Homenagem prestada por alguns dos expoentes em suas respectivas áreas de atuação, que, ao elegerem Celso Lafer, reconhecem nele o homem diferenciado que engrandece todas as áreas às quais se dedica.
Uma quarta leitura é o enorme prazer que daqui pra frente nós, acadêmicos, teremos nas reuniões de quinta feira, privando com um homem excepcionalmente civilizado, educado e inteligente.
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