Crônica da Cidade
“Antonio Penteado Mendonça é índio cacique na limitada tribo dos que veneram a História Paulista…. Nessa fúria de servir e amar que o iguala ao desempenho dos velhos profetas, reserva espaço para o lirismo e o humor. Lirismo ao contemplar o pôr-do-sol desde a ponte do rio Pinheiros; reclamar espaço para as paineiras, lamentar o empalidecer das quaresmeiras. Humor ao descrever o passeio em bicicletas ao Butantã, o pedido de asilo do filhote de hipopótamo, a legalização dos assaltos na Rebouças. Aqui está um livro que, uma vez lido, deixa saudades, insinua a releitura.”
Hernani Donato
“O neto de bandeirantes redescobre a leiva dos antepassados. Caminha um caminhar de enamorado, garimpando no palimpsesto cotidiano a velha fisionomia da cidade. … Conversar com seu livro é dialogar com a alma de São Paulo. … Em tudo a presença do ‘paulista por mercê de Deus’. Ora a pena que escreve se transforma em vôo, ora a mão que acaricia a face da manhã se transfigura em espada. A cidade e seu cronista têm encontro marcado com a poesia que mora na serra dourada dos leitores.”
Paulo Bomfim