As ciclovias
São Paulo tem mais carros do que ruas. É uma situação desesperadora faz tempo. Mas não tinha o que fazer, era assim e acabou. Agora, estão piorando o quadro.
Estão diminuindo o número de ruas e continua aumentado o número de carros. Nada que a cidade não conheça e que vai parando o que já não andava. Tanto pior.
Quem sabe, sabe. Quem não sabe se sacode. A regra se aplica a todos que andam ou gostariam de andar por aqui. A exceção é o helicóptero. Esse ainda voa.
Quem tem metrô, tem metrô. Que bom, até quando a viagem é apertada. Quem não tem fica pior. Os ônibus estão longe de ser a oitava maravilha e dentro deles é mais apertado que nos vagões do metrô.
Quanto aos carros, melhoraram o conforto. Agora boa parte é automática e tem ar condicionado. Vantagens óbvias para quem fica parado por horas a fio nos congestionamentos da vida.
Algo que o antigo Opala 2500-Especial não tinha. Nem os Corcéis, muito menos os Fuscas, as Kombis e as Variants.
Quem tinha Galaxie, Dodge Dart, Opala 6 cilindros e Maverick GT tinha ar condicionando e naquela época já fazia diferença.
Hoje o ar condicionado é necessidade. Quem sabe até mais importante do que o cinto de segurança, pelo menos para quem dirige só na cidade, onde a velocidade raramente chega a 40 por hora.
E vai ficar pior. Muito pior. Não bastassem as faixas de ônibus, a cidade está sendo pintada com faixas vermelhas, sem muita noção das coisas ou do rumo, para abrigar as ciclovias. Cada vez mais carros e menos ruas. O resultado vai ficar claro na próxima eleição para prefeito. Até lá nem os mosquitos ou as capivaras podem fazer alguma coisa.
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