O fundo poço é logo aqui
Dizem que o poço não tem fundo, que é sempre possível piorar um pouco mais.
A CET, ao longo das décadas, tem feito o possível e o impossível para mostrar isso, criando um novo paradigma a cada semana.
Mas nem mesmo ela, vencedora de inúmeros combates protegendo seu título de “pior entre os piores”, parece estar dando conta da concorrência fortíssima feita pela administração Abaré-Bebê 2 – o Retorno Manco, encarregada da cidade de São Paulo.
Como diria velho líder sindical, “nunca, na longa história deste país, houve algo parecido antes”.
E olha que antes tem o que tem de pior em qualquer comparação com qualquer outra grande cidade do mundo.
Por exemplo: onde você já viu túnel que nas horas vagas serve de piscinão? Onde você cruzou um rio por uma ponte feita para porta-aviões passarem por baixo? Quando você imaginou que o comércio de leite de cabra e de bacorinhos vivos se instalaria na Praça do Patriarca?
Nada que já não tenha acontecido apenas nos últimos 30 anos da história de São Paulo. Mas nenhuma destas administrações conseguiu causar tanto dano em tão pouco tempo com a gestão Abaré-Bebê 2 – o Retorno Manco.
São Paulo parou, perdeu o norte, não sabe o que fazer, nem para onde correr. A cidade está em estado de choque. Paralisada, em pânico com o que vem pela frente, no próximo e no distante.
É verdade que a CET faz parte da gestão e tem contribuído para o sucesso da prefeitura. Mesmo assim, há quem diga que já tem ciúme. Que a CET não se conforma de perder seu status. Mas, realista, ela sabe que nos próximos anos não há o que fazer. Ainda vai piorar muito.
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