Radar não quebra
Para variar, a cidade está com boa parte dos semáforos piscando, quebrados ou desregulados. Nada de novo debaixo do sol. Faz tempo que a Crônica chama atenção para isso. Desde o tempo que o Ricardão ficava nas cabines das marginais enganando os motoristas, fingindo que era marronzinho para os motoristas dirigirem mais devagar.
Há coisas que não mudam e por isso são importantes. Dão um certo senso de humanidade, até quando se pautam pela incompetência, má-fé, ideologia ou outro motivo torpe.
A CET é dessas certezas absolutas. Ela é a mais incompetente de todas as empresas incompetentes e ganhou o último título em acirrada disputa com a Companhia Distribuidora de Água do Saara Oriental.
Nem a informação de que os canos africanos jorram areia foi suficiente para tirar da CET a medalha de ouro, ao que consta, bem guardada num armário fechado com cadeado no porão de um prédio da Prefeitura.
Prédio sólido, mas com endereço desconhecido. Afinal, lá também estão os planos secretos para aumentar o caos da cidade.
Diz a CET que a velocidade das marginais está bem controlada. Pode ser… Afinal, as vias expressas, entre mortos e feridos, se arrastam a velocidades compatíveis com os motoristas que as usam.
O drama da cidade continua sendo os semáforos e as consequências apavorantes de suas quebras sistemáticas. Quando você menos espera, lá está o semáforo quebrado, piscando no amarelo ou completamente desregulado.
Os semáforos quebrarem faz parte da história. Da mesma forma que os marronzinhos sumirem nos dias de chuva. Minha pergunta é outra: alguém já viu um radar quebrado? Pois é! Vamos acabar com a CET.
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