A CET insiste nos velhos erros
Não adianta. Passa prefeito, passa vice-prefeito, assume um novo prefeito, a CET segue “impávida colosso”, firme e forte na sua luta para parar a cidade.
Anos e anos de incessante refrega deram a ela a competência, a malícia, a paciência para jogar o jogo como gente grande, altamente profissionalizada em cada departamento, em cada assunto, em cada situação.
Ela faz que vai e refuga, vira à direita, volta e entra à esquerda, para depois voltar para o mesmo lugar e seguir no sentido contrário. Parece capoeirista. Dança no ritmo da música, mas pronta para disparar o golpe fatal que porá fim à luta. Muda uma placa, uma velocidade, instala uma nova faixa de ônibus, esquece de apagar ciclofaixa pretensamente desativada.
Há quem diga que a motivação é política, mas isso é não entender o quadro inteiro, viajar ao longo dos anos e dos prefeitos que passaram para ver que sempre foi assim, tanto faz a vertente ser à direita ou à esquerda.
O que move a CET é a volúpia do caos, a vontade irresistível de criar na terra uma ordem cósmica que não nos convém.
Sob esta ótica, seria interessante verificar se não há aproximação de naves espaciais prontas para tomarem o Brasil de assalto, se valendo da paralização das ruas paulistanas como âncora para garantir uma cabeça de ponte essencial para o ataque.
É triste, mas a população é refém dos marronzinhos e seus colegas de companhia, todos firmemente focados e treinados para causar o máximo de dano com o mínimo de esforço.
Coisa de soldado de leite de filme de cinema, seal, agente do FBI, enfim, todos os que o cinema transforma em heróis, mas que, no mundo real, volta e meia entornam o caldo. Heil CET! Du hast in São Paulo gewohnt!
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