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Crônicas & Artigos

em 11/01/18

Cada vez mais capivaras

A cidade foi descoberta, invadida, mapeada e dominada. Não tem mais jeito. Cada vez mais São Paulo se curva ao poder multiplicador das capivaras.

Há alguns anos eram duas ou três aqui, meia dúzia ali na frente. Agora são bandos que crescem incessantemente, gordos e saudáveis, nas mais variadas regiões da malha urbana.

Não sei quantas capivaras habitam a Região Metropolitana, mas é capivara pra mais de metro.

Se deixassem soltar umas onças no pedaço, elas diriam que aqui é o paraíso na terra.

A fartura de carne para alimentar várias famílias de onças é óbvia e caminha lentamente, rebolando com pose de miss Brasil pelas quebradas perto dos rios, represas e outras áreas com água.

O que ninguém se lembra é que as capivaras estão muito próximas das pombas num quesito fundamental para as condições de higiene e salubridade da cidade.

As capivaras são ratos crescidos e, como os ratos, transmitem doenças sérias que podem levar à morte. Quem achar que é exagero, é só procurar no Google sobre a febre maculosa.

É a questão das aparências. As pombas são vistas como o símbolo da paz e, no entanto, são bichos imundos que vão se espalhando pelo Brasil inteiro, dando gargalhada dos seres humanos que acreditam na pureza de suas intenções.

Pombos, ratos e capivaras são animais imundos e perigosos. Não adianta o Mickey fazer jeito de bonzinho, rato é rato, como pombo é pombo e capivara é capivara. Nessa toada, abra os olhos! As capivaras de longe são fofas, mas de perto podem matar. Por isso, cadê as onças?

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